
Certo dia, nos jardins celestes, Krishna disse para Arjuna: “Narananda, em meu coração eu absorvo as dores de todos os seres… E transformo tudo em Bem-Aventurança, nas asas do Amor. Eu faço isso no silêncio da Consciência Cósmica! Então, vá ao mundo e comunique isso aos homens de boa vontade. Para que eles não absorvam dores indevidas. Que eles me entreguem todo sofrimento, com confiança e paz. Diga aos curadores que minhas mãos interpenetram suas mãos… E que Eu os conheço como ninguém!
Que eles trabalhem sem peso, por Amor e Luz. Eu estou em seus corações e eles respiram minha essência…O prana sukshima preenche suas células de formas esplendorosas. Muitas vezes, eles me sentem como uma brisa sutil de puro amor.Então, são tomados pela compaixão e abraçam o mundo com suas preces. Eles cumprem o darma da cura e evoluem de formas consideráveis.
Diga a eles para não assumirem as dores dos outros, pois isso é comigo. Que eles trabalhem com suas mãos de Luz, sem misturarem os propósitos. Eles são meus filhos, Arjuna, assim como você! Todos os curadores são meus filhos, em todos os lugares.
Desça ao mundo e fale da cachoeira de Luz da Estrela Prânica. Que os curadores lavem seus corações nas águas da Bem-Aventurança. Que eles se fortaleçam com esse influxo sattvico. Eu estou neles e eles estão em Mim! Que assim seja sempre.”
Então, Arjuna desceu e ensinou isso aos homens de boa vontade. Até hoje é assim, pois as águas continuam descendo da Estrela Prânica. Elas descem dos Jardins Celestes e lavam as dores dos homens.
Às vezes, os curadores sentem algo a mais em seus corações… Eles sentem a compaixão, transformando-os em veículos vivos da Luz.
Eles também sentem as mãos de Krishna em suas mãos… Eles são filhos de um Grande Amor! E são muito conhecidos, mais do que imaginam.
Que eles jamais se esqueçam de quem é o Senhor de seus trabalhos. Lá, do Parque dos devas, Krishna vela invisivelmente por eles. Pois Ele é a Luz deles. E sempre será assim…
Paz e Luz.
por Wagner Borges (fonte)