Dotado de luz própria é Brahman, sempre presente nos corações de todos.
Ele é o refúgio de todos, é a meta suprema.
Nele existe tudo o que se move e respira.
Nele existe tudo o que é.
Ele é, ao mesmo tempo, aquilo que é grosseiro e tudo aquilo que é sutil.
Ele é adorável.
Ele está além do alcance dos sentidos.
Ele é supremo.
Atingi-o!
Ele, o dotado de luz própria, mais sutil do que o mais sutil, em quem existem todos os mundos e todos os que nele habitam – esse é o imperecível Brahman.
Ele é o princípio da vida.
Ele é a palavra e Ele é a mente.
Ele é real.
Ele é imortal.
Atingi-o, ó meu amigo, a única meta a ser atingida.”
(Texto extraído do Mundaka Upanishad**).
– Notas de Wagner Borges:
* Brahman – do sânscrito – O Supremo; O Grande Arquiteto Do Universo; Deus; O Amor Maior Que Gera a Vida. Na verdade, O Supremo não é homem ou mulher, mas pura consciência, além de toda forma. Por isso, tanto faz chamá-Lo de Pai Celestial ou de Mãe Divina. Ele/Ela é Pai-Mãe de todos.
** Os Upanishads – a parte final dos Vedas, as sagradas escrituras da Índia antiga. Trata-se dos ensinamentos inspirados dos grandes rishis da Índia antiga, compilados e colocados ao final dos Vedas.
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